sábado, 23 de abril de 2016

MICRO-GERAÇÃO DE ENERGIA

No final de 2012 a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) publicou a resolução normativa 482/2012 sobre micro-geração de energia. Esta normativa descreve como deverá ser relacionamento entre cliente e concessionária de energia no que tange a micro-geração de energia elétrica.
A resolução autoriza qualquer pessoa a tornar-se um produtor de energia elétrica através de fontes alternativas de energia, seja energia solar ou energia eólica. No entanto, a energia solar ou fotovoltaica como também é conhecida tem predominado no perfil de consumidor residencial.
Com a nova resolução os consumidores poderão gerar energia e injetar essa energia na rede da concessionária, sendo que os kWh gerados serão abatidos na fatura de energia do consumidor.
Como funciona: O cliente precisa instalar um sistema de micro-geração de energia em seu imóvel. O sistema é composto basicamente por placas solares, um inversor de frequência e um medidor de energia específico que registra tanto a energia consumida pelo cliente, como também a energia gerada pelas placas solares.
Com a instalação deste sistema, é possível o cliente gerar energia equivalente à que consumiu, porém, isto não significa que sua conta de energia elétrica irá reduzir a zero. Isto em função dos encargos fiscais e taxa de iluminação pública que ainda virão na fatura. A tendência é o governo incentivar cada vez mais a utilização da micro-geração e por isso provavelmente no futuro possa haver isenção de impostos para quem invista em fontes alternativas de energia.
Caso o cliente não utilize a energia gerada já no mês seguinte, o mesmo poderá acumular créditos para serem usados em um prazo máximo de 36 meses. Outra vantagem é que o cliente poderá utilizar os créditos em qualquer unidade consumidora que possua o mesmo CPF como titular.
Outro ponto que pesa um pouco ainda é o valor para a instalação de um sistema de micro-geração, que custa a partir de R$ 16.000,00 dependendo da potência a ser instalada. A tendência é que o consumidor obtenha o retorno do investimento em torno de 8 a 10 anos.
Embora seja uma opção recente para o consumidor, já podemos afirmar que é uma tendência que nos próximos anos irá se difundir em todo o país. E com o aumento da procura pelo sistema de micro-geração certamente os custos dos equipamentos irão baixar tornando-se mais acessível ao consumidor final. A oferta por energia elétrica está cada vez mais escassa tornando a modalidade de micro-geração uma alternativa viável e um recurso importante para a matriz energética brasileira.
De qualquer maneira, pensando em economia futura e principalmente pensando no meio ambiente é uma boa alternativa.

domingo, 21 de dezembro de 2014

BANDEIRAS TARIFÁRIAS

A partir de 2015, as contas de energia terão uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias.  As bandeiras verde, amarela e vermelha indicarão se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade.

O sistema possui três bandeiras: verde, amarela e vermelha – as mesmas cores dos semáforos - e indicam o seguinte:
  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
  • Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos;
  • Bandeira vermelha: condições mais custosas de geração. A tarifa sobre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 kWh consumidos.

Importante: Amazonas, Amapá e Roraima não estão no SIN e, portanto, nesses estados não funcionará o sistema de Bandeiras Tarifárias.

Consulte as perguntas e respostas abaixo e tire suas dúvidas sobre as bandeiras e como são calculadas.

Por que foram criadas as bandeiras tarifárias?
A energia elétrica no Brasil é gerada predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios. Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas podem ser ligadas com a finalidade de poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel. Por outro lado, quando há muita água armazenada, as térmicas não precisam ser ligadas e o custo de geração é menor.

As bandeiras tarifárias são mais um custo que será incluído à conta de energia?
As bandeiras tarifárias são uma forma diferente de apresentar um custo que hoje já está na conta de energia, mas geralmente passa despercebido. Atualmente, os custos com compra de energia pelas distribuidoras são incluídos no cálculo de reajuste das tarifas dessas distribuidoras e são repassados aos consumidores um ano depois de ocorridos, quando a tarifa reajustada passa a valer. Com as bandeiras, haverá a sinalização mensal do custo de geração da energia elétrica que será cobrada do consumidor, com acréscimo das bandeiras amarela e vermelha. Essa sinalização dá, ao consumidor, a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.

Como foram calculados os custos de cada bandeira?
A aplicação das bandeiras é realizada conforme os valores do Custo Marginal de Operação (CMO) e do Encargo de Serviço de Sistema por Segurança Energética (ESS_SE) de cada subsistema.

O Custo Marginal de Operação (CMO) equivale ao preço de unidade de energia produzida para atender a um acréscimo de demanda de carga no sistema, uma elevação deste custo indica que a geração de energia elétrica está mais custosa. Um CMO elevado pode indicar níveis baixos de armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e condições hidrometeorológicas desfavoráveis, isto é, poucas chuvas nas bacias dos rios. O CMO também é impactado pela previsão de consumo de energia, de forma que um aumento de consumo, em decorrência, por exemplo, de um aumento da temperatura, poderá elevar o CMO. Quando isso acontece, as usinas termelétricas entram em operação para compensar a falta de água dos reservatórios das usinas hidrelétricas ou o aumento de consumo e, assim, preservar a capacidade de geração de energia dessas hidrelétricas nos meses seguintes.

Já os Encargos de Serviço do Sistema (ESS) são aqueles decorrentes da manutenção da confiabilidade e da estabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN). Os custos de ESS por segurança energética advêm da solicitação de despacho do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para realizar geração fora da ordem de mérito de custo, ou seja, despachar geração mais custosa (térmicas), visando garantir a futura segurança do suprimento energético nacional.

Juntos, o CMO e o ESS_SE determinam a bandeira a ser adotada em cada mês, por subsistema:
  • Bandeira verde: CMO + ESS_SE menor que R$ 200,00/MWh (duzentos reais por megawatt-hora);
  • Bandeira amarela: CMO + ESS_SE igual ou superior a R$ 200,00/MWh e inferior a R$ 350,00/MWh;
  • Bandeira vermelha: CMO + ESS_SE igual ou superior a R$ 350,00/MWh.
Uma vez por mês, o ONS calcula o CMO nas reuniões do Programa Mensal de Operação (PMO) - quando também é decidido se haverá ou não a operação das usinas termelétricas e o custo associado a essa geração. Após cada reunião, com base nas informações do ONS, a ANEEL aciona a bandeira tarifária vigente no mês seguinte.

Eficiência energética: como economizar?
Com a aplicação das bandeiras tarifárias, o consumidor tem a oportunidade de gerenciar melhor o seu consumo de energia elétrica e reduzir o valor da conta de luz. O avanço da tecnologia permite usar menos energia para atender a uma mesma necessidade. Ou seja, obter o mesmo conforto ou os mesmos serviços com uma quantidade menor de recursos energéticos.

Utilizar a energia elétrica de forma consciente e racional é muito importante para o consumidor de energia elétrica e para a sociedade. Além de economizar na conta de luz, o uso eficiente de energia elétrica ajuda a evitar sua escassez. As ações de combate ao desperdício ajudam a evitar um aumento do preço final da energia elétrica.

Fonte: Aneel

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Uso obrigatório de DPS

A norma ABNT 5410/2004, em seu item 5.4.2.1 estabelece que todas as edificações dentro do território brasileiro, que forem alimentadas total ou parcialmente por linha aérea, e se situarem onde há a ocorrência de trovoadas em mais de 25 dias por ano, devem ser providas de DPS (Dispositivo Protetor de Surto).
Desta forma, quanto as condições climáticas, todas as edificações se enquadram nas condições determinadas acima e devem dispor de DPS.

domingo, 7 de dezembro de 2014

INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO

Atualmente os aparelhos de ar condicionados se tornaram populares, no entanto, antes de instalar o equipamento é importante prestar atenção nas condições das instalações elétricas. Instalações elétricas muito antigas podem não suportar a potência do aparelho.
Primeiramente é necessário verificar a potência do aparelho de ar condicionado a ser instalado. Após deve-se verificar a bitola do fio da tomada à qual será ligado o aparelho, bem como, a capacidade do disjuntor que fará a proteção do circuito.
Em ambientes residenciais normalmente a instalação de um ar condicionado não faz diferença na carga total da edificação. Porém, se forem instalados vários equipamentos, aí é importante consultar um profissional técnico para fazer o correto dimensionamento das instalações.
Uma observação importante sobre a instalação de ar condicionados refere-se aos edifícios de uso coletivos. Projetos de prédios antigos não consideravam ar condicionados para todos os ambientes dos apartamentos. No máximo eram considerados ar condicionados em um dos cômodos. No entanto, com a popularização dos aparelhos, é comum as pessoas quererem instalá-los em seus apartamentos. Aí surge o problema! Como instalar ar condicionados em um prédio com 100 apartamentos, por exemplo? Será que a fiação da entrada de energia suporta a instalação de um número grande de aparelhos? Como os moradores querem um melhor conforto e o síndico não pode se comprometer autorizando algo sem saber da real condição do prédio, então, surge a necessidade de contratar um profissional técnico para a elaboração de um projeto do condomínio prevendo a ampliação da carga instalada do mesmo. Também deverá ser verificada as condições da fiação existente e seus disjuntores.
Uma dica importante para a instalação de ar condicionado é considerar que a bitola mínima da fiação para tomadas é 2,5mm2, conforme a norma NBR 5410.

sábado, 13 de setembro de 2014

TIPOS DE DISJUNTORES E SUAS NORMAS

No link abaixo está uma palestra da Siemens sobre disjuntores. É uma palestra bem completa e interessante sobre as normas, tipos de atuações e curvas B, C e D:

http://www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/Palestra03.pdf

sábado, 14 de junho de 2014

20 DICAS SIMPLES PARA ECONOMIZAR ENERGIA ELÉTRICA

O Brasil vive um bom momento econômico atualmente. As indústrias produzem em ritmo acelerado, os empregos crescem e o consumo das famílias aumentou. Isso requer também um grande gasto de energia elétrica, que pode gerar um apagão. Com pequenas dicas de mudanças no dia a dia, podemos poupar eletricidade e ajudar o planeta.

Dicas Economizar Energia Eletrica 20 Dicas Simples para Economizar Energia Elétrica

Dentro de casa

  • Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Estas duram mais e utilizam menor quantidade de energia;
Lampadas Incandescentes 20 Dicas Simples para Economizar Energia Elétrica
  • Não deixe a luz acesa em cômodos desnecessariamente;
  • Pinte as paredes internas e os tetos da casa com cores claras. Elas refletem e espalham a luz para todo o ambiente;
  • Aproveite ao máximo a luz do dia deixando cortinas e portas abertas. Em caso de mesas de 
  • trabalho e de leitura, coloque-as próximas às janelas;
  • Deixe os globos e lustres transparentes sempre limpos para aproveitar ao máximo a potência das lâmpadas;
  • No caso dos aparelhos de ar-condicionado, mantenha os filtros sempre bem higienizados;
  • Use o termostato do ar-condicionado para regular a temperatura e evitar a sobrecarga do aparelho
  • Máquina de lavar roupa e ferro de passar consomem bastante energia. Portanto, tente usá-los quando houver bastante roupa acumulada para realizar o trabalho de uma única vez;
  • Em dias secos, ao invés de usar umidificadores eletrônicos, coloque um pano úmido pendurado no recinto e uma bacia com água;
  • Evite deixar aparelhos eletrônicos em stand-by. Apesar de desligados, esse modo pode representar um gasto mensal de até 12%;
  • Evite colocar o fogão e a geladeira próximos um do outro. Eles podem interferir no consumo de energia;
  • Mantenha a borracha de vedação da geladeira sempre em bom estado;
  • Regule a temperatura da geladeira no inverno, ajustando o termostato para evitar desperdício de consumo, e não forre as prateleiras para não exigir esforço redobrado do eletrodoméstico;
  • Quando viajar, desligue a chave geral da casa para não gastar energia com coisas desnecessárias.

Fora de casa

  • Experimente instalar um sistema solar de aquecimento de água para abastecer toda a casa.
Energia Solar Telhado 20 Dicas Simples para Economizar Energia Elétrica
  • Utilize fotocélulas – aparelhos que detectam a presença de movimento – em ambientes externos para que as luzes acendam somente à noite.

No trabalho

  • Dê preferência a aparelhos que consumam menor quantidade de energia, como notebooks, computadores, impressoras e copiadoras;
  • No final do expediente, tire os aparelhos da tomada;
  • Desligue o monitor do computador ou coloque a máquina em modo de economia de energia, quando não estiver no ambiente;
  • Use papéis usados para rascunho;
Fonte: Blog Atitudes Sustentáveis.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Homem é preso por roubar dez centavos de eletricidade para abastecer carro


Norte Americano foi preso por recarregar seu carro elétrico por 20 minutos em tomada da escola de seu filho

         Se você pega algo de alguém sem o consentimento da pessoa, isso é roubo. Foi essa a lógica que a polícia de Atlanta seguiu para prender Kaveh Kamooneh, que roubou cerca de cinco centavos de dólar em eletricidade quando deixou o seu carro elétrico Leaf recarregando em uma tomada da hamblee Middle School, escola em que seu filho estuda.
     Na ocasião, ao retornar para seu carro, Kamooneh foi abordado por um policial que o avisou que recarregar seu carro nas dependências da escola era roubo. Logo depois, foi registrado um boletim de ocorrência. Depois de onze dias, mesmo sem questionar os responsáveis pela escola se eles desejavam prestar queixas, a polícia de Atlanta chegou à casa de Kamooneh para prendê-lo. O homem permaneceu preso por 15 horas antes de tudo ser resolvido.
    Embora realmente seja roubo pegar algo de alguém sem o seu consentimento, esse caso é mais um exemplo da falta de bom senso, como lembrou o próprio Kamooneh em entrevista ao canal norte-americano NBC.
     “Eu não acredito que tudo o que é tomado sem consentimento é roubo. Caso alguém tome água de uma torneira, por exemplo, isso não é roubo. Eu disse para o policial que havia acabado de ver alguém tomando água da escola, mas ele não demonstrou nenhum interesse em investigar isso”, explicou o acusado.
Fonte: GEEK