sábado, 24 de agosto de 2013

CURIOSIDADES SOBRE RAIOS


A seguir algumas curiosidade sobre raios:


Ø  "Sabe-se o estrago que um raio causa. Ele chega a ter uma corrente elétrica da ordem de 500 mil ampéres. Como exemplo numa cidade que tenha tensão de 110 volts e ligamos uma lâmpada de potência 100 watts teremos nestas condições, uma corrente elétrica de aproximadamente 1 ampére passando pela resistência da mesma.

Ø  A corrente elétrica (do raio) gera uma temperatura cinco vezes maior que a temperatura no centro do sol que é de aproximadamente de 4 mil graus celsius. 

Ø  A duração desta temperatura é de meio milissegundo. 

Ø  Esta energia na verdade não é muito grande. Se ela fosse armazenada, seria suficiente para alimentar um forno elétrico comum por apenas 1 (um) minuto, mas concentrada em meio milissegundo, seu efeito é fulminante.

Ø  Se entre o espaço da nuvem/terra houvesse vácuo, estes grandes potenciais acelerariam os elétrons e íons a uma velocidade suficiente para desmanchar os núcleos de átomos, o que provocaria explosões nucleares.

Ø  A velocidade de um raio é de aproximadamente um (01) bilhão de cm/s, ocorrendo em meio milissegundo. 

Ø  Aproximadamente 3,15 bilhões de raios golpeiam a terra por ano e em torno de 100 milhões atingem o Brasil.

Ø  Na Flórida em março de 1993 ocorreu cerca de 5.000 raios por hora durante um dia inteiro.

Ø  Os raios positivos são mais destrutivos, são capazes de iniciar um incêndio, o que não ocorre com os raios negativos que raramente provocam este tipo de estrago. Isto ocorre porque o raio positivo dura em torno de 200 milésimos de segundo enquanto os negativos a metade deste tempo. Outro motivo é que o raio positivo carrega em torno de 400 ampéres de energia (energia suficiente para alimentar 20 fornos elétricos domésticos) enquanto o negativo carrega a metade.

Ø  Roy Sullivam, guarda florestal no estado americano de Virginia foi atingido 7 vezes por raio. A primeira vez em 1943, perdeu a unha de um dedão do pé. Em 1969, 1970, 1972 e 1973 escapou com queimaduras leves. Em 1976 feriu o tornozelo e em 1977 ficou com o peito e a barriga queimados. Apesar de tudo, suicidou-se em 1983.

Ø  Numa chuva forte que caia durante duas horas, dissipa-se mais energia mecânica e elétrica que a contida na bomba atômica sobre Hiroshima na II guerra mundial. 

Ø  Calcula-se que centenas de pessoas morrem todos os anos eletrocutadas por raios. 

Ø  Cada ano pelo menos 7 (sete) mil aviões são atingidos por raios, mas os riscos são irrisórios, por serem construídos com alumínio e titânio, sendo que uma nova geração de aviões comerciais está empregando novos materiais compostos de laminados de grafite e epoxi, mais susceptíveis aos relâmpagos. 

Ø  Aproximadamente 90 % dos raios são de cargas negativas. Este fato depende do local. No Japão, em pesquisa, durante um determinado inverno, registrou-se cerca de 17 % de raios com cargas negativas sem que isso fosse regra geral. 

Ø  Uma das tragédias mais graves causadas por um raio, aconteceu em Brécia, na Itália, em 1769, pouco tempo depois que Franklin inventou o pára-raios. Uma descarga elétrica (raio) atingiu o paiol do estado, fazendo explodir mais de 100 (cem) toneladas de pólvora. A catástrofe matou 3 (três) mil pessoas. 

Ø  O incêndio mais terrível, foi no início deste século, em 7 de abril de 1926, em San Louis Obispo, na Califórnia (EUA). Durou 5 dias, se alastrou por uma área de 3.640 quilômetros quadrados, queimou cerca de 6 milhões de barris de petróleo e causou prejuízos da ordem de 15 milhões de dólares. Apesar de toda essa força, apenas 2 pessoas morreram. 

sábado, 17 de agosto de 2013

PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTES NA REDE ELÉTRICA

     Mais uma vez a principal causa de acidente foi devido à construção ou manutenção predial, o que significa 28% do total de morte e que está em primeiro lugar nas pesquisas desde 2001. Tal fato revela que a construção civil tem muito a melhorar no quesito segurança, pelo menos no que se refere a parte elétrica. Fica também a dica para os órgãos fiscalizadores que devem ser mais presentes nas obras da construção civil, não apenas quando há denúncias, mas atuando preventivamente.
     Em segundo lugar na triste estatística aparecem as ligações clandestinas, representando 11% das mortes. Nestes casos, as pessoas que fazem os gatos, muitas vezes até por falta de conhecimento do risco que estão correndo, acabam sofrendo a ação do choque elétrico por tocarem na rede elétrica sem nenhum equipamento de proteção. A Abradee ressaltou que nos últimos seis anos, 29% das mortes por ligação clandestina ocorreram na região Norte.
     Em terceiro lugar, ficaram os acidentes envolvendo o cabo energizado ao solo, com 10% dos casos. Acontecem muitos casos de fio partido por acidentes de carro que colidem em postes ou por árvores que caem na rede elétrica e acabam causando o rompimento dos cabos. Aqui vale o alerta para o cidadão comum não tocar nos cabos, mesmo que estes aparentem estar desenergizados. 
     Esse ano, a poda de árvores entrou na pesquisa, já que os acidentes com a rede elétrica durante a poda de árvores representou 4% no ano passado.

MORTES POR ACIDENTES NA REDE ELÉTRICA

Embora o número de acidentes por contato com a rede elétrica no Brasil tenha diminuído no ano passado, se comparado ao ano de 2011, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), os números ainda são alarmantes. Os dados são referentes à área de concessão de 64 distribuidoras de todo o Brasil e constatou-se que em 2012 houve 818 acidentes, resultando em 293 mortes. Esses números representam 4,4% menos de acidentes e uma redução de 6,9% em mortes, comparados à pesquisa apresentada em 2011.
O principal acidente ocorreu devido à construção ou manutenção predial, o que significa 28% do total de morte e que está em primeiro lugar nas pesquisas desde 2001. Seguido pelas ligações clandestinas, os chamados “gatos”, representando 11% das mortes. A Abradee ressaltou que nos últimos seis anos, 29% das mortes por ligação clandestina ocorreram na região Norte. Em terceiro lugar, ficaram os casos envolvendo o cabo energizado ao solo, com 10% dos casos. Esse ano, a poda de árvores entrou na pesquisa, já que os acidentes com a rede elétrica durante a poda de árvores representou 4% no ano passado.
Como 10% dos casos de óbito envolvem acidentes com cabo energizado ao solo, o presidente da Abradee comentou que redes subterrâneas melhorariam esses dados, mas por custarem cerca de 10 vezes mais do que uma rede aérea, isso traria um aumento da tarifa insustentável. “Precisamos de redes aéreas mais modernas, compactas, protegidas e que não permitam o toque da parte energizada. Algumas empresas já adotam este padrão desde o fim dos anos 1990, mas não são muitas. A maioria é a comum, que vemos por aí”, explicou.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentará no próximo dia 26 de setembro um workshop para discutir alguns elementos importantes sobre a necessidade de se criar um regulamento para a instalação de rede subterrânea. “Vamos discutir e analisar a necessidade de critérios técnicos para a instalação dessas redes. Acredito que no primeiro semestre de 2014 já vai estar em audiência pública”, explicou Carlos Alberto Mattar, superintendente regulação dos serviços de distribuição da Aneel, que também esteve no evento de divulgação dos resultados pela Abradee.
Fonte: Jornal da Energia

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Aneel muda regras para concessão da Tarifa Social de Energia Elétrica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, mudanças nos procedimentos de concessão da Tarifa Social de Energia Elétrica, concedida a consumidores de baixa renda. As distribuidoras terão 120 dias para se adequar às regras.

Atualmente, o benefício é dado com base nas informações prestadas pelos consumidores de energia. Com a nova regulamentação, as distribuidoras precisarão validar as informações nos bancos de dados disponibilizados pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome antes da concessão do benefício.
As distribuidoras também deverão verificar anualmente se as famílias que recebem o benefício continuam satisfazendo os critérios estabelecidos pela legislação. Caso não estejam aptas, as famílias receberão uma notificação da distribuidora para regularizar a situação, sob o risco de perda do benefício.
Para ter direito à tarifa social, a família deve estar inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional. Famílias com renda mensal de até três salários mínimos, que tenham portador de doença ou deficiência cujo tratamento necessite o uso continuado de aparelhos que demandem consumo de energia elétrica ou que recebem o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social também têm direito ao benefício.
O consumidor que atenda a algum dos critérios deve procurar a distribuidora e apresentar a documentação necessária: Número de Identificação Social – NIS ou Número do Benefício, além de documentos de identificação pessoal.
Atualmente, cerca de 12 milhões de famílias em todo o Brasil são beneficiadas pela Tarifa Social, que dá descontos entre 10% e 65% na conta de luz, dependendo da faixa de consumo.
Edição: Fábio Massalli
Fonte:Agência Brasil

sábado, 10 de agosto de 2013

CHUVEIRO X DR

     Nos últimos anos se popularizou o uso de chuveiros "compatíveis com DR". Fato elogiável e que reflete a melhoria na qualidade dos equipamentos. O DR, "dispositivo residual", é um equipamento de segurança, que tem o objetivo de proteger as pessoas contra o choque elétrico.
     Segundo os fabricantes o DR é capaz de se desarmar antes da pessoa perceber o choque elétrico. Enfim, é um equipamento muito sensível e fundamental em qualquer instalação elétrica por proteger a integridade física do ser humano.
   No entanto, qualquer chuveiro que não tenha resistência blindada, é incompatível com uma instalação elétrica que tenha DR instalado. Nesse caso o dispositivo residual irá perceber uma fuga de corrente, por menor que seja, e irá atuar desligando o circuito do chuveiro.
     Assim sendo, é fundamental ficar atento na hora de comprar seu chuveiro pra saber se o mesmo é compatível com o DR, caso contrário, o mesmo não irá funcionar adequadamente.
     Pra finalizar, fica a dica que nunca deve-se utilizar chuveiro sem o DR. O dispositivo DR  é um complemento do chuveiro para se tomar um banho agradável e seguro.