quinta-feira, 25 de agosto de 2011

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA POUPARIA UMA BELO MONTE AO PAÍS

Além de pagar preços altíssimos pela energia consumida - em torno de US$ 130 por megawatt-hora (MWh) em consumidores industriais - o Brasil ainda perde o equivalente à energia que será gerada por Belo Monte por ano em desperdício de energia elétrica. Não sem razão o governo federal tem em fase final de aprovação o Plano Nacional de Eficiência Energética, que prevê redução de 10% no consumo, meta alinhada com o Plano Decenal e também com o Plano Nacional de Energia 2030. Isso é alentador, pois, finalmente, a eficiência energética passa a fazer parte da matriz energética.
O tema foi um dos cenários abordados em congresso promovido em São Paulo pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), na última semana, evento que superou todas as nossas expectativas e reuniu mais de 400 participantes. Tivemos reunida uma massa crítica de excelência, com participação de representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Secretaria de Estado de Energia, além de acadêmicos (USP, Unicamp, Unifei), professores do SENAI, gestores e consultores, além de empresários e executivos das empresas dos serviços de conservação de energia (Escos).
Encontros como este sinalizam o potencial extraordinário que se abre para o mercado de eficiência energética no País. As estimativas com redução no consumo de eletricidade e combustíveis variam entre 5% e 40%, conforme a tecnologia envolvida, o setor econômico e as condições específicas das empresas. Especificamente para energia elétrica, estima-se reduzir, com o trabalho das Escos, 8% em média nos projetos de EE, o que equivale dizer 29 milhões de megawatt-hora/ano (MWh).
Além do potencial de redução no consumo de energia, o setor acaba de receber mais um forte impulso com a chegada da Norma ISO 50001, voltada a sistemas de gestão de energia, que foi publicada no último dia 15, juntamente com a versão brasileira. A norma é uma ferramenta fundamental para a gestão energética no chão de fábrica, edificações, nos estabelecimentos comerciais e mesmo nas residências. É uma norma de processos de melhoria e a certificação é baseada nos resultados aferidos. Dado o seu alcance, a norma vai impactar 60% do mercado global de energia.
O que se lamenta, no entanto, são as poucas operações de financiamento realizadas no Proesco, programa do BNDES criado em 2008 para fomentar projetos de Eficiência Energética. O montante até agora envolvido nesse tipo de operação não passa de R$ 33,5 milhões. Nas operações realizadas pelas Escos – empresas prestadoras de serviços de conservação de energia – os valores são ainda mais tímidos: R$1,8 milhão, em quatro projetos aprovados nos últimos dois anos.
Outro ponto a lamentar é o uso do Programa de Eficiência Energética das Concessionárias (PEE) como ferramenta política, com forte viés no atendimento de programas sociais para populações de baixa renda, distorcendo o objetivo original do PEE, que era o de atuar como agente catalisador de projetos de eficiência energética com atendimento a todo o mercado.
Tais desafios terão de ser vencidos, certamente, à custa do diálogo e de congressos como o realizado pela Abesco, onde foram ouvidas argumentações de todos os agentes envolvidos – Escos, Governo, agentes financeiros e consultores jurídicos, que acabarão levando a um modelo ideal nos contratos de performance. Mas, independentemente desse aspecto, já avançamos muito no que se refere a tecnologia e serviços em eficiência energética, o que ficou demonstrado em dezenas de cases apresentados no evento, em projetos que atingiram até 35% em reduções.
Tais resultados nos deixam otimistas e confiantes no trabalho realizado pelas Escos. Ao apresentar soluções, elas criam oportunidades de negócio para toda a cadeia, elevam níveis de competitividade da indústria nacional e ainda contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa e, consequentemente, para uma economia verde e sustentável no Planeta.
(*) José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações Ltda. e presidente da Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia).

EFEITO DAS HARMÔNICAS NOS TRANSFORMADORES

Efeitos de harmônicas em componentes do sistema elétrico
           O grau com que harmônicas podem ser toleradas em um sistema de alimentação depende da susceptibilidade da carga (ou da fonte de potência). Os equipamentos menos sensíveis, geralmente, são os de aquecimento (carga resistiva), para os quais a forma de onda não é relevante. Os mais sensíveis são aqueles que, em seu projeto, assumem a existência de uma alimentação senoidal como, por exemplo, equipamentos de comunicação e processamento de dados. No entanto, mesmo para as cargas de baixa susceptibilidade, a presença de harmônicas (de tensão ou de corrente) podem ser prejudiciais, produzindo maiores esforços nos componentes e isolantes.

1.1 Transformadores
     Também neste caso tem-se um aumento nas perdas. Harmônicas na tensão aumentam as perdas ferro, enquanto harmônicas na corrente elevam as perdas cobre. A elevação das perdas cobre deve-se principalmente ao efeito pelicular, que implica numa redução da área efetivamente condutora à medida que se eleva a frequência da corrente.
     Normalmente as componentes harmônicas possuem amplitude reduzida, o que colabora para não tornar esses aumentos de perdas excessivos. No entanto, podem surgir situações específicas (ressonâncias, por exemplo) em que surjam componentes de alta freqüência e amplitude elevada.
     Além disso o efeito das reatâncias de dispersão fica ampliado, uma vez que seu valor aumenta com a frequência.
     Associada à dispersão existe ainda outro fator de perdas que se refere às correntes induzidas pelo fluxo disperso. Esta corrente manifesta-se nos enrolamentos, no núcleo, e nas peças metálicas adjacentes aos enrolamentos. Estas perdas crescem proporcionalmente ao quadrado da freqüência e da corrente.
     Tem-se ainda uma maior influência das capacitâncias parasitas (entre espiras e entre enrolamento) que podem realizar acoplamentos não desejados e, eventualmente, produzir ressonâncias no próprio dispositivo.
Fonte: WGR

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pela primeira vez, uso de energia renovável supera nuclear

Pela primeira vez na história, o consumo de energia renovável nos Estados Unidos foi maior que o de energia nuclear. Há uma tendência de que no longo prazo, o uso de energias renováveis ficará ainda maior ​​graças ao aumento do consumo de biocombustíveis e crescimento de capacidade de produção de energia eólica.
A energia renovável não consiste apenas em energia solar, eólica, fontes de água e energia geotérmica, mas também inclui os biocombustíveis como o etanol, o biodisel e a biomassa, que inclui além da queima de bagaço de cana, resíduos de madeira.
Essa mudança no consumo de energia não significa que as energias renováveis ​​são agora a principal fonte de eletricidade nos Estados Unidos, afinal de contas, toda a energia gerada também é usada para aquecimento, transporte e produção de vapor industrial.
A influência climática também foi importante nos Estados Unidos, onde houve recorde na precipitação de neve neste ano, que com o derretimento, levou as usinas hidrelétricas a funcionarem com sua capacidade máxima e por mais tempo do que o habitual. Enquanto isso, várias instalações nucleares foram fechadas para manutenção regular e reabastecimento uma vez na primavera e uma vez no inverno, como é típico nessa época do ano.
Em pesquisa feita pela Energy Information Administration EUA (EIA) e calculando o consumo dessas energias em BTUs (Unidades Térmicas Britânicas), foi possível chegar a algumas conclusões comparativas. No mês de janeiro, por exemplo, o consumo de energias renováveis era de 724 trilhões de BTUs, enquanto o consumo nuclear estava em 761 trilhões de BTUs. Já em abril, esse consumo passou a girar em torno de 798 trilhões de BTUs de energias renováveis ​​contra 571 trilhões para a energia nuclear.
Se essas mudanças climáticas continuarem, a tendência é que o uso de energia renovável ultrapasse novamente a nuclear no ano que vem, trazendo benefícios para o meio ambiente em que vivemos.
Fonte: Greenvana

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

COGERAÇÃO DE ENERGIA

Designa-se por cogeração a produção simultânea de energia térmica e energia mecânica a partir de um único combustível, sendo esta última habitualmente convertida em energia eléctrica através de um alternador.
Os sistemas de cogeração mais utilizados são a turbina a gás, turbina a vapor, motor alternativo e célula de combustível, situando-se as principais diferenças entre eles nos rendimentos eléctricos e térmicos obtidos. No entanto, todos eles têm em comum um aproveitamento útil da energia primária (gás natural, recursos renováveis, fuel, etc.) superior a 80%, sendo, por isso, a cogeração considerada uma referência nas medidas de eficiência energética.
Os benefícios energéticos e ambientais da cogeração são de tal forma evidentes que a união europeia determinou como meta a atingir em 2010 os 18% de energia eléctrica produzida por esta via. Em Portugal, no ano 2000 este valor situava-se nos 12% pelo que, considerando uma taxa de crescimento do consumo da ordem dos 6% ao ano, verifica-se que há ainda um longo caminho a percorrer.foto cogeracao grafico Cogeracao de Energia
Existem instaladas centrais de cogeração com potências desde os 15 kW até várias dezenas de MW pelo que qualquer consumidor de energia eléctrica e térmica poderá instalar este tipo de sistema, desde pequenos agregados de edifícios habitacionais a indústrias de grande dimensão. Contudo, a sua implementação deverá ser sustentada por um estudo de viabilidade económica (após as condições técnicas estarem garantidas) onde as economias e proveitos gerados na factura energética deverão ser confrontados com o investimento a realizar, para cálculo do período de amortização.
Portal Energia

ENERGIA EÓLICA JÁ É MAIS BARATA QUE A TÉRMICA A GÁS

O custo da energia eólica no Brasil, uma das principais fontes renováveis do mundo, já é menor do que o da energia elétrica obtida em termelétricas a gás natural.
O governo classificou essa situação como o novo paradigma do setor elétrico brasileiro. Em alguns casos, a energia eólica também tem custo inferior ao das usinas movidas a biomassa de cana.
Esse foi o principal resultado dos dois leilões realizados pelo governo entre quarta e ontem, em São Paulo.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) organizou leilões para garantir a oferta de energia às distribuidoras a partir de 2014. Foram contratados 1.929 MW em nova capacidade, que terá de ser montada em três anos.
Hoje, dos 110 mil MW de potência instalada no Brasil, 5.700 MW são provenientes de energia eólica.
Os preços dessa energia surpreenderam. Os valores por MWh (megawatts/hora) oscilaram entre R$ 99,54 e R$ 99,57 (a térmica a gás, em geral, está acima de R$ 120). Em leilões anteriores, o preço da eólica estava acima de R$ 130 o MWh.
Há pouco mais de dois anos, o valor passava de R$ 200 por megawatt-hora.
Aerogeradores
A situação do setor começou a virar neste ano. Só com a contratação de ontem, o Brasil viabilizou a montagem de mil aerogeradores.
Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), existem hoje quatro empresas produzindo aerogeradores no Brasil.
"Nos certificamos se essa demanda contratada nos dois leilões poderia ser atendida pela indústria local. E a resposta é que há capacidade para atender", diz.
As quatro fábricas têm capacidade anual para montar 2,8 mil MW em aerogeradores, ou 1.400 unidades.
Além dessas fábricas, o governo informou que outras quatro empresas discutem com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a instalação de unidades industriais.
O consumidor será beneficiado com essa redução de preço, mas o efeito ainda será residual na conta de luz.
(Fonte: Folha Online)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Coordenador da Rio+20 diz que Brasil terá de assumir liderança

     O coordenador-executivo da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), Brice Lalonde, disse nesta quinta-feira no Rio que a liderança brasileira será fundamental para que o encontro, que acontece no ano que vem, produza resultados concretos.
     "Nós precisamos da liderança brasileira, porque as lideranças tradicionais desapareceram. Se a liderança não vier dos países emergentes, não haverá liderança suficiente", afirmou o francês Lalonde, que está no Brasil para encontros com autoridades governamentais e líderes da sociedade civil.
     Ele admitiu, porém, que questões internas como o aumento do desmatamento e a discussão em torno do novo Código Florestal podem pôr em xeque a liderança brasileira em questões ambientais. "Nós estamos obviamente preocupados, como todo mundo, mas temos que esperar para ver como essas situações vão se desenrolar", disse ele ao ser questionado sobre o assunto em entrevista à imprensa.
     Lalonde disse que o objetivo da Rio +20 não é produzir resultados imediatos, mas sim soluções de longo prazo para uma vida melhor no planeta. "Essa conferência pertence a uma família especial de conferências, que olham para o longo prazo, para o quadro geral. Será um grande check up para a humanidade e o planeta", afirmou.

FOCO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS
     Em termos mais concretos, Lalonde disse que o foco da conferência devem ser as energias renováveis. "Um dos mais importantes resultados da Rio+20 deve ser a formação de uma grande coalizão global para abaixar os preços das energias renováveis e torná-las mais competitivas com as energias sujas, como o carvão", completou.
     O francês cobrou que os países sejam menos egoístas e pensem mais no planeta. "O problema do planeta é que ninguém fala em nome do planeta, só há Estados que defendem seus próprios interesses. Precisamos ser mais solidários e pensar no planeta."
     Ele afirmou que a sociedade civil também tem um grande papel na luta por um mundo mais sustentável. "As mudanças cabem muito mais às pessoas do que aos governos. As pessoas têm de pressionar os governos, afinal é o seu futuro que está em jogo. Nós não podemos deixar a juventude numa situação onde ela vai ter que pagar as nossas dívidas, não apenas financeiras, mas ecológicas", disse.
     Questionado se a atual situação econômica global poderia tornar difícil para os governantes pensar em objetivos de longo prazo, Lalonde recorreu a uma metáfora. "Quando o teto está pegando fogo, você tem que apagar o fogo no teto, mas também deveria aproveitar para consertar a infraestrutura da casa. Muitas pessoas acreditam que essa crise é parcialmente causada pela escassez de energia. Devemos aproveitar para resolver esse problema."
     Lalonde, 65, recorreu ao passado para se dizer, apesar de tudo, otimista com a conferência. "Quando eu era jovem, a palavra ecologia nem sequer existia. Hoje, uma série de instituições foram criadas e compromissos foram adotados. Nessa conferência vai ser tomada alguma decisão enorme, radical, para mudar o mundo? Provavelmente não. Mas será um novo passo adiante. Porque as mudanças reais acontecem no dia a dia. É preciso olhar para trás, para ver o que mudou nos últimos 20 anos", disse.
     A Rio+20 acontece entre 4 e 6 de junho do ano que vem. Seu nome faz referência à Eco-92, conferência que reuniu chefes de Estado no Rio em 1992 para discutir desenvolvimento sustentável.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Japão vai reativar primeiro reator nuclear desde vazamento em Fukushima

TÓQUIO - As autoridades do Japão anunciaram nesta quarta-feira que foi autorizada pela primeira vez a reativação de um reator desde o começo da crise nuclear no país iniciada pelos vazamentos em Fukushima. Os danos à usina foram causados pelos terremoto e a tsunami que atingiram o Japão em março desde ano, segundo informações da Dow Jones.
A agência de notícias local "Jiji" explica que o reator a ser reativado não fica em de Fukushima, mas central de Tomari, da Hokkaido Electric Power, construída na ilha de Hokkaido (norte do Japão). O reator número 3 foi colocado em funcionamento hoje, após receber sinal verde das autoridades.
O governador de Hokkaido, Harumi Takahashi, um ex-funcionário do Ministério da Economia, Comércio e Indústria, foi quem autorizou o reinício das operações do reator. O equipamento havia sido desligado para manutenção em janeiro, com previsão de retomada em abril, o que foi interrompido pelos desastres naturais de março.
A partir da catástrofe, houve a necessidade de se cumprir novos procedimentos de segurança. Assim, o reator permaneceu em testes durante os últimos cinco meses.
Agência O Globo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADA INCANDESCENTE POR FLUORESCENTE

     Na ansiedade de economizarmos energia e fazermos cumprir todos os itens de eficiência energética que os atuais conceitos estão impondo aos profissionais da área, acabamos esquecendo de analisar os casos com maior cuidado. Não questiono aqui quanto à economia das lâmpadas fluorescentes sobre as incandescentes, porém devemos analisar os efeitos negativos que as lâmpadas fluorescentes podem causar á rede de energia elétrica pelo uso de reatores que acabam gerando harmônicos e distorções na rede de energia.
     Sua presença no sistema elétrico pode causar situações inconvenientes, como a queima de motores e o mau funcionamento de equipamentos eletrônicos mais sensíveis há variações de freqüências ou ruídos de rede.

     O objetivo desta matéria é alertar e avaliar as distorções de onda e corrente de lâmpadas fluorescentes de diferentes tecnologias e fabricantes. Para tanto o fator de potência dos reatores a distorção harmônica total (DHT) a potencia ativa consumida, quantidade de iluminamento e principalmente a procedência, pois não basta só trocarmos uma lâmpada pela outra sem verificar estes itens. A Fluorescente foi introduzida em 1938 no mercado e ganhou o lugar devido ao baixo consumo de energia e alto nível de luminosidade e o conseqüente pequeno custo. Acabou por substituir, principalmente na área industrial as incandescentes que já estavam no mercado desde 1879.
     Portanto antes da simples substituição devemos avaliar a aplicação da lâmpada e ambiente, escolhendo um produto de fabricante idôneo que executa testes do produto dentro das normas de utilização.
     Outro fator ainda mais importante que se observou durante os testes é que a qualidade do reator é ainda mais importante que a própria lâmpada, pois nele está o circuito eletrônico que faz o disparo da corrente para o acendimento da luminária.
     Portanto quando objetivo a ser atingido é eficiência energética e qualidade de energia elétrica em sistemas de iluminação com lâmpadas fluorescentes, há de ser levado em conta o desempenho do conjunto lâmpada-reator e principalmente quando se faz o uso de reatores com ajuste de luminosidade ( dimerizáveis).
     Devemos começar a avaliar também o uso das lâmpadas LED cujo custo esta diminuindo e já tornando viável sua aplicação, mesmo em residências.

LUZ NATURAL E ENERGIA SOLAR GARANTEM ECONOMIA NO BANHEIRO

O meio da sala não é exatamente o local apropriado para a instalação de um banheiro, mas para os arquitetos da SPACESPACE, é o local ideal!
Em Osaka, Japão, uma casa de dois andares conta com um banheiro construído em desnível em relação ao piso que se parece muito com um iglu, aquela casa de esquimós. Para garantir o conforto economizando energia, o local recebe aquecimento solar. Uma manta fotovoltaica foi instalada para captar os raios solares que entram pela janela. Mesmo no inverno, há economia de energia, já que o ambiente recebe iluminação natural.
O banheiro central com aquecimento solar por fora se parece muito com uma barraca, devido à forma e à manta que o reveste, muito parecida com uma lona. Além de um espaço reservado, há ainda uma banheira. A parede dupla favorece a ventilação e a circulação do ar ambiente.
Um sofá do lado de fora da estrutura garante certo charme à iniciativa. No andar de cima da casa há três quartos, corredores abertos e duas mesas para estudo e trabalho. No térreo, além do banheiro, há uma sala de jantar e a cozinha.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

COELCE ELEITA A MELHOR DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA DO PAÍS


     A Coelce foi eleita a melhor distribuidora de energia elétrica do Brasil, pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). O resultado foi anunciado em solenidade realizada ontem na Confederação Nacional da Indústria (CNI, em Brasília. 
     Trata-se do terceiro ano consecutivo em que a empresa ganha o prêmio. O presidente da Coelce, Abel Rochinha, afirmou que o prêmio foi conquistado graças a “satisfação do cliente, pois 88,4% estão ou satisfeitos ou muito satisfeitos com o nosso trabalho”, destacou. “Estamos muito satisfeitos, o prêmio já tem 15 anos e só uma empresa foi campeã por três anos seguidos. E essa empresa é a Coelce”.
     Para que seja conquistado o título de melhor distribuidora de energia elétrica nacional, a empresa é avaliada pela população do Estado com questionamentos sobre satisfação do cliente, gestão operacional, qualidade da gestão, responsabilidade social e gestão econômica financeira. “O prêmio é muito bem estruturado” avaliou o presidente da Coelce.
     A realizadora do prêmio é uma é sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos. A Associação reúne 43 empresas concessionárias, estatais e privadas, atuantes no país, responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica a 99% dos consumidores brasileiros.
O Povo online

MEDIDOR ELETROMECÂNICO X MEDIDOR ELETRÔNICO

     Até anos atrás existiam apenas medidores eletromecânicos para medir a energia elétrica de clientes conhecidos como grupo "B", sejam eles residenciais, comerciais ou industriais. Com o avanço da tecnologia surgiram os medidores eletrônicos e com esses medidores veio a possibilidade de medir, além da energia ativa (kWh), também a energia reativa (kVARh) em um único medidor. Assim a ANEEL (agência nacional de energia elétrica) permitiu as concessionárias a cobrança da energia reativa, fato que ainda é novidade para os consumidores tipo grupo "B", no entanto, faz-se necessário as pessoas se adaptarem à essa nova realidade. Sobre esse assunto, vale dizer que não é cobrado mais energia dos consumidores com esses novos medidores, o que ocorre é que agora está sendo cobrada a energia reativa. Outro ponto a ressaltar é que somente é cobrada a energia reativa nos casos em que o consumidor estiver com o fator de potência abaixo do exigido por lei, que é de 92%. Nestes casos em que houver a cobrança seguidamente de energia reativa, então é necessário o cliente corrigir o fator de potência com a instalação de capacitores por meio de um profissional capacitado.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Brasil desenvolve segunda maior rede de monitoramento de raios para evitar catástrofes naturais

As tempestades severas como as ocorridas no início do ano na região serrana do Rio serão cada vez mais comuns e violentas no Brasil, segundo um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a entidade norte-americana Massachussets Institute of Technology (MIT). Para evitar que as tempestades se tornem catástrofes climáticas, o país está desenvolvendo novas tecnologias, dentre elas, a segunda maior rede do mundo de monitoramento de raios e a maior da região tropical do planeta. A maior dessas redes, atualmente, é a dos Estados Unidos.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (8) durante a 14ª Conferência Internacional de Eletricidade Atmosférica no Rio de Janeiro, considerado o maior evento mundial sobre o tema.
De acordo com engenheiro Osmar Pinto Júnior, coordenador do evento e do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe, a rede BrasilDAT, desenvolvida pelo Inpe e pela Eletrobras Furnas, cobrirá, com 75 novos sensores e 33 já existentes, todo o território nacional e irá identificar descargas elétricas no solo e nas nuvens, associadas às tempestades.
“Quem retrata a severidade de uma tempestade capaz de causar um desastre são as descargas dentro das nuvens. Se a rede já estivesse funcionando na época das tempestades na Serra, a tragédia teria sido evitada, pois ela seria capaz de detectar com confiabilidade a tempestade com cerca de 20 a 30 minutos de antecedência”, explicou o coordenador do Elat.
A Região Sudeste já está coberta pela rede e a previsão é que as regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste estejam cobertas até julho de 2012. A rede deve custar cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos.
O Brasil é recordista em número de raios que atingem o solo em todo o planeta, com cerca de 50 milhões de descargas elétricas por ano, responsáveis pela morte de uma média de 130 pessoas, além de prejuízo de R$ 1 bilhão aos setores público e privado. A cada 50 pessoas que morrem no mundo por causa de raios, uma reside no Brasil.
Osmar ressaltou, no entanto, que é fundamental uma interligação entre a Defesa Civil, as prefeituras e o setor elétrico na prevenção de tragédias e a criação de uma legislação voltada para a proteção das redes elétricas de distribuição contra desastres naturais.
“Não há nada de apocalíptico no aumento de raios. Podemos ter o triplo de raios e um número menor de mortes e de prejuízos se melhorarmos os sistemas de proteção e a conscientização da população. Nosso sistema político deve ser modificado para criar leis de longo prazo”, declarou o engenheiro.
Ele criticou o fato de as empresas de energia serem penalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em casos que envolvem desastres naturais quando, na verdade, não existe uma legislação que dê suporte para as redes de distribuição nas cidades. “Deve haver a compreensão de que, em uma catástrofe, a empresa não pode ser culpada, ela precisa de uma legislação que dê suporte para enfrentar um problema como esse.”
(Agência Brasil)

ENERGIA HIDRELÉTRICA, UMA ENERGIA LIMPA

A energia elétrica gerada por meio de hidrelétricas é uma energia limpa e o Brasil precisa saber aproveitar nossas características territoriais. No cenário mundial atual pode-se dizer inclusive que temos uma vantagem competitiva perante os outros países, tanto EUA, como países da europa e asia. Isto devido ao fato que nossa matriz energética é provida maciçamente de energia hidrelétrica, enquanto países europeus, por exemplo, produzem sua energia em grande parte com recursos de combustíveis fosseis, como é o caso do carvão mineral. O problema das grandes hidrelétricas é o impacto necessário ao alagar a área proxima a usina, interferindo inclusive na vida dos moradores vizinhos ao empreendimento. Nesse sentido surge como uma alternativa a construção de PCH's que são as pequenas centrais hidrelétricas. Uma vantagem é o tempo para a execução da obra que fica pronta em 18 meses. Outra vantagem é a redução do impacto ambiental nas redondezas da usina hidrelétrica.

domingo, 7 de agosto de 2011

INSTALAÇÃO CORRETA DO CHUVEIRO ELÉTRICO


     Antigamente os chuveiros elétricos eram bem menos potentes. Naquela época a potência dos chuveiros não passava de 3200W. Depois de algum tempo o chuveiro teve sua potência aumentada para 5400W, o que já foi um grande avanço. No entanto, a alguns anos atrás houve um incremento no mercado de diversas marcas de chuveiros e também com diversos modelos e potências, alguns chegando até a 7700W. De fato isto proporcionou uma melhora no banho das pessoas preocupadas também com mais qualidade de vida, porém, equipamentos com essa potência necessitam de um outro padrão de fiação e proteção diferente do exigido para os chuveiros de antigamente. Logo, antes de comprar um novo chuveiro é importante verificar com um profissional da área se a instalação do imóvel comporta a nova carga ou se é preciso mudar a fiação e o disjuntor.
     Infelizmente tenho percebido que as pessoas não tem se atentado também para outro tipo de problema, ou por falta de informação das lojas que vendem o produto, ou por não darem a devida importância para o assunto. Um detalhe importante na hora de instalar um chuveiro novo é a conexão da fiação elétrica, que no caso dos novos modelos com potências muito altas não podem ser instalados em tomadas como era antigamente. Como as tomadas no Brasil suportam correntes nominais de até 20 amperes, ocorre que uma tomada dessas não é compatível com um chuveiro de 7700W por exemplo. Nestes casos a conexão da fiação elétrica é feita com um conector apropriado com sistema rosqueável. Caso contrário, como já tenho testemunhado em alguns casos, pode vir a ocorrer uma sobrecarga na fiação o que pode levar a um acidente por choque elétrico.