sábado, 30 de julho de 2011

PROTEÇÃO DE REDE DE TRANSMISSÃO

Diversos problemas assolam a integridade de uma rede de transmissão, tais como:
  • Sobretensões devido a descargas atmosféricas;
  • Sobretensões devido a manobras;
  • Ventania, furacões, geada e outras condições climáticas extremas;
  • Poluição;
  • Vandalismo;
  • Eletrocorrosão.
Alguns destes problemas são transitórios, desaparecendo após o desligamento da linha. Outros acarretam danos permanentes, como queda de torres.
Defeitos de origem elétrica podem ser minimizados a partir de sistemas de protecção:
  • Cabos pára-raios,
  • Pára-raios (supressores de surto),
  • Pára-raios de linha,
  • Procedimentos coordenados de manobra,
  • Aterramento adequado,
  • Proteção catódica.

LINHA DE TRANSMISSÃO SUBMARINA

A travessia de rios e canais por linhas aéreas demanda um projeto especial, por quase sempre haver a necessidade de transpor um vão muito grande. Neste caso, a catenária formada pelos cabos será imensa, necessitando o uso de cabos com liga especial e torres gigantescas.
O uso de linhas submarinas evita o uso destas estruturas, reduzindo a poluição visual e evitando problemas em locais com travessias de navios. A linha submarina tem a limitação de possuir uma grande capacitância, reduzindo o seu alcance prático para aplicações em corrente alternada, facto no qual é preferível o uso de linhas em corrente contínua.

LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA

Uma solução para os grandes centros urbanos é o uso de linhas subterrâneas. A principal dificuldade é na isolação e blindagem dos condutores, de forma a acomodarem-se nos espaços reduzidos, ao contrário das linhas aéreas que utilizam cabos nus, utilizando-se do ar como isolante natural.
O uso de condutores isolados também dificulta a dissipação de calor, reduzindo consideravelmente a ampacidade da linha.

AMPACIDADE

Trata-se da capacidade máxima de corrente elétrica nos condutores. Conforme a corrente aumenta, a temperatura eleva-se e os condutores se dilatam, aumentando a flexa e diminuindo a distância do centro do vão para o solo. Esta distância deve ser tal para evitar contatos com o solo ou outros elementos, como animais e pessoas.
Eventualmente a linha pode operar em regime de emergência, com sobrecarga, o que é previsto em projeto mas não deve ser utilizado com frequência. Os limites de operação normal e de emergência variam para cada país.
O aumento da temperatura nos condutores eleva a resistência, no qual altera a própria corrente. O vento em contacto com o condutor é um elemento relevante no resfriamento, além da convecção. A radiação solar também influencia na elevação da temperatura do condutor.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

RENOVAÇÃO DE CONCESSÕES DE ENERGIA ELÉTRICA

Em notícia veiculada no jornal Valor Econômico, o presidente da Eletrobras José da Costa Carvalho Neto, defendeu a prorrogação das concessões de energia elétrica que vencem a partir de 2015. Cerca de 17% da capacidade instalada de geração de energia passará pelo processo de renovação das concessões. A alternativa de leiloar todos os empreendimentos com concessões vincendas em 2015 como prevê a lei , acabaria com o equilíbrio do setor segundo Costa. Ainda segundo ele a renovação propiciaria a redução do custo de energia.

Outro problema da não renovação da concessão são os eventos esportivos que virão logo em seguida no Brasil, como a copa do mundo em 2014 e a olimpíada em 2016. Este cenário traria grande instabilidade ao setor energético criando um problema desnecessário ao governo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Japão pode ter grande apagão


Verão será afetado pelo fechamento de usinas
O Japão poderá ter um apagão de mais de 9% de sua energia no próximo verão se todos os seus reatores nucleares forem fechados, disse a mídia local ontem, repercutindo estimativas governamentaiss. A preocupação pública com a energia nuclear disparou depois do terremoto e tsunami em março, que causaram o maior desastre nuclear do mundo em 25 anos. Até maio de 2012, todos os 54 reatores japoneses poder ser fechados, se permanecerem os temores sobre sua segurança depois de que eles voltem a funcionar após um procedimento de manutenção. 
O governo adverte que isto aumentaria a poluição e os custos para a recuperação econômica, embora esteja discutindo modos de diminuir a dependência do país de energia nuclear, e o próprio primeiro-ministro Naoto Kan favoreça um futuro sem ela.  Se o Japão tiver de operar sem qualquer reator nuclear no próximo verão, a geração de energia será de apenas 162.970 megawatts, ou menos 9.2% do que o necessário nos picos de demanda, relata o diário janonês Asahi Shimbum, segundo a Reuters
Uma outra pesquisa, feita pelo Intituto de Economia Energética do Japão (IEEJ) estima que a energia que vai faltar está na casa dos 7.8%. Isto apesar de os produtores de energia a carvão, petróleo e gás terem dido que aumentarão suas produções em 85%, quase 100% e 70%, respectivamente. 
Ambas as simulações não levam em conta o efeito da economia de energia, que até o momento evitou apagões no Japão neste verão, quando há um pico de demanda por causa do uso disseminado de ar condicionado. "Teremos de fazer mais economia, se quisermos que as usinas nucleares fiquem paradas", disse  Hirofumi Kawachi, analista sênior da Mizuho Investors Securities. "Algumas pessoas dizem que podem cobrir uma diferença de 10%, mas as plantas de energia fóssil estão operando a plena capacidade neste verão, e portanto não sabemos se isto vai funcionar no próximo verão". Apenas 16 dos reatores nucleares do país se encontram agora em operação. Algumas indústrias escolheram operar nos finais de semana para evitar a demanda de pico e as vendas de ventiladores batem recordes com a redução do uso de ar condicionado. Como parte de uma campanha maior de evitar apagões, o governo considera um plano de equipar os lares com medidores inteligentes de energia, que podem rastrear o consumo para o uso mais eficiente de eletricidade.
Foto de Fukushima: Creative Commons
Fonte: Planeta Sustentável

terça-feira, 26 de julho de 2011

DADOS DA EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA

O consumo de energia em todo o Brasil cresceu 2,2% em junho na comparação com o jun/10. Nos 6 primeiros meses do ano o consumo nacional teve crescimento de 3,6% sobre o mesmo período de 2010.
- O consumo industrial atingiu 15.350 GWh, alta de 1,1% na mesma comparação. No semestre a alta foi de 3% ante o 1S10.
- O consumo residencial foi de 8.893 Gwh, número 2,5% superior ao apurado em junho de 2010. No semestre a alta foi de 4,1%.
- O consumo do setor comercial cresceu 5,5% dentre os meses de junho de 2010 e 2011, para 5.721 Gwh. No semestre a alta foi de 5,7%.
Adicionalmente a EPE revisou de 5,4% para 3,6% a estimativa para o crescimento do consumo de energia elétrica no Brasil em 2011. Segundo a EPE, as estatísticas apuradas no primeiro semestre deste ano apontam crescimento do consumo industrial aquém das previsões.
Diante disso e considerando o peso da indústria no market share do consumo de eletricidade, justifica-se a revisão das projeções da demanda para 2011. Assim, espera-se, para 2011, crescimento mais moderado da atividade econômica e, consequentemente, do consumo de eletricidade - em especial no segmento industrial.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bicicleta que aproveita energia solar

Depois de a nova bicicleta elétrica wireless ter trazido inovação tecnológica ao mercado de transporte alternativo, a Vanmoof NO. 5, uma bicicleta com design totalmente novo projetada pela Dutch Cycle Company, transformando luz solar em energia e com lâmpadas LED incorporadas à estrutura frontal.




Relativamente mais leve que as bicicletas comuns, permite utilizar a energia por meio de uma entrada USB para recarregar telefones celulares e aparelhos de MP3 player. Também possui um sistema anti-roubo que a bloqueia caso tentem utilizá-la sem sua permissão.


Mais para a lista de opções de transportes alternativos favoritos, não?
Fonte: site Greenvana

terça-feira, 19 de julho de 2011

Homem morre depois de levar choque ao furtar cabo de rede elétrica em Florianópolis

Quando bombeiros chegaram ao local, vítima ainda estava agarrada ao fio

Um homem morreu depois de levar um choque no fim da noite de segunda-feira na rua Joaquim Nabuco, no bairro Capoeiras, em Florianópolis. A Polícia Militar suspeita que a vítima teria tentando roubar cabos da rede elétrica.
Quando os bombeiros chegaram ao local, o homem ainda estava agarrado ao cabo. Para fazer a remoção do corpo, uma equipe da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) precisou desativar a rede elétrica no local. Como estava sem documentos, o homem ainda não foi oficialmente identificado, mas, segundo a PM, a vítima já era conhecida por furtar fiação no bairro.

Fonte: Diario Catarinense

domingo, 17 de julho de 2011

RS: jovem morre após queda de torre em parque eólico

Um jovem de 19 anos morreu na queda de uma torre no Parque Eólico de Osório, no Rio Grande do Sul, na manhã deste domingo. Eziel Rodrigues Betin, 19 anos, trabalhava na instalação de uma torre anemométrica, destinada à medição de ventos do parque, localizado a cerca de 100 km de Porto Alegre.
Eziel se encontrava no topo da torre, de aproximadamente 108 m de altura, quando os estais (cabos de contenção) se romperam e ocasionaram a queda da construção. O jovem ficou sob os destroços da torre, com múltiplas fraturas e sangramentos pelo corpo. Eziel trabalhava no local com seu irmão, e, quando os bombeiros chegaram no local após o chamado, o jovem já havia morrido.
Ainda não há informações sobre a causa do rompimento dos fios, definido pela polícia de Osório como um acidente de trabalho. Eziel era funcionário da empresa Newsite, do Paraná. Em um comunicado, a empresa lamenta o ocorrido e indica a abertura de um processo para averiguar suas causas.
Foto de arquivo mostra a torre anemométrica do parque de Osório, antes do acidente deste domingo. Foto: Divulgação
Fonte: site Terra

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Tabela de capacidade de condução de corrente

Seção em mm²        Ampéres                         Seção em mm²          Ampéres
       1,5............................15                                         70..............................171
       2,5............................21                                         95..............................207
       4...............................28                                         120............................239
       6...............................36                                         150............................272
       10.............................50                                         185............................310
       16.............................68                                         240............................364
       25.............................89                                         300............................419
       35............................111                                        400............................502
       50............................134                                        500............................578
Nota: Capacidade de condução de corrente para cabos instalados em eletrodutos (até 3 condutores carregados), de acordo com a NBR-5410 (NB-3).

Critérios técnicos de dimensionamento de condutores elétricos

A seguir serão apresentados seis critérios técnicos considerando a NBR 5410, no que refere-se a dimensionamento de condutores elétricos. Estes critérios servem de subsídio para a escolha da bitola dos condutores e também do sistema de proteção, fusível, chave ou disjuntor.
  1. Seção mínima;
  2. Capacidade de condução de corrente;
  3. Queda de tensão;
  4. Sobrecarga;
  5. Curto-circuito;
  6. Contatos indiretos.
Para efeito de cálculo deve-se considerar o resultado que apresentar a maior seção entre os seis critérios abordados. 

Limites de queda de tensão

Instalações alimentadas diretamente a partir de um ramal de baixa tensão poderão admitir até 4% de queda de tensão. Já instalações alimentadas a partir de subestação ou transformador, ou até mesmo instalações com fonte própria de energia, como gerador, poderão ter até 7% de queda de tensão. Dados conforme norma NBR 5410/1997.

domingo, 3 de julho de 2011

A história da eletricidade

Foi descoberta por um filosofo grego chamado Tales de Mileto que, ao esfregar um âmbar a um pedaço de pele de carneiro, observou que pedaços de palhas e fragmentos de madeira começaram a ser atraídas pelo próprio âmbar.
Do âmbar (gr. élektron) surgiu o nome eletricidade. No século XVII foram iniciados estudos sistemáticos sobre a eletrificação por atrito, graças a Otto von Guericke. Em 1672, Otto inventa uma maquina geradora de cargas elétricas onde uma esfera de enxofre gira constantemente atritando-se em terra seca. Meio século depois, Stephen Gray faz a primeira distinção entre condutores e isolantes elétricos.
Durante o século XVIII as maquinas elétricas evoluem até chegar a um disco rotativo de vidro que é atritado a um isolante adequado. Uma descoberta importante foi o condensador, descoberto independentemente por Ewald Georg von Kleist e por Petrus van Musschenbroek. O condensador consistia em uma maquina armazenadora de cargas elétricas. Eram dois corpos condutores separados por um isolante delgado.
Mas uma invenção importante, de uso pratico foi o pára-raios, feito por Benjamin Franklin. Ele disse que a eletrização de dois corpos atritados era a falta de um dos dois tipos de eletricidade em um dos corpos. esses dois tipos de eletricidade eram chamadas de eletricidade resinosa e vítrea.
No século XVIII foi feita a famosa experiência de Luigi Aloisio Galvani em que potenciais elétricos produziam contrações na perna de uma rã morta. Essa diferença foi atribuída por Alessandro Volta ao fazer contato entre dois metais a perna de uma outra rã morta. Essa experiência foi atribuída a sua invenção chamada de pilha voltaica. Ela consistia em um serie de discos de cobre e zinco alterados, separados por pedaços de papelão embebidos por água salgada.
Com essa invenção, obteve-se pela primeira vez uma fonte de corrente elétrica estável. Por isso, as investigações sobre a corrente elétrica aumentaram cada vez mais.
Depois de um tempo, são feitas as experiências de decomposição da água. Em 1802, Humphry Davy separa eletronicamente o sódio e potássio.
Mesmo com a fama das pilhas de Volta, foram criadas pilhas mais eficientes. John Frederic Daniell inventou-as em 1836 na mesma época das pilhas de Georges Leclanché e a bateria recarregável de Raymond-Louis-Gaston Planté.
O físico Hans Christian Örsted observa que um fio de corrente elétrica age sobre a agulha de uma bússola. Com isso, percebe-se que há uma ligação entre magnetismo e eletricidade.
Em 1831, Michael Faraday descobre que a variação na intensidade da corrente elétrica que percorre um circuito fechado induz uma corrente em uma bobina próxima. Uma corrente induzida também é observada ao se introduzir um ímã nessa bobina. Essa indução magnética teve uma imediata aplicação na geração de correntes elétricas. Uma bobina próxima a um ima que gira é um exemplo de um gerador de corrente elétrica alternada.
Os geradores foram se aperfeiçoando até se tornarem as principais fontes de suprimento de eletricidade empregada principalmente na iluminação.
Em 1875 é instalado um gerador em Gare du Nord, Paris, para ligar as lâmpadas de arco da estação. Foram feitas maquinas a vapor para movimentar os geradores, e estimulando a invenção de turbinas a vapor e turbinas para utilização de energia hidrelétrica. A primeira hidrelétrica foi instalada em 1886 junto as cataratas do Niágara.
Para ocorrer a distribuição de energia, foram criados inicialmente condutores de ferro, depois os de cobre e finalmente, em 1850, já se fabricavam os fios cobertos por uma camada isolante de guta-percha vulcanizada, ou uma camada de pano.
A Publicação do tratado sobre eletricidade e magnetismo, de James Clerk Maxwell, em 1873, representa um enorme avanço no estudo do eletromagnetismo. A luz passa a ser estendida como onda eletromagnética, uma onde que consiste de campos elétricos e magnéticos perpendiculares à direção de sua propagação.
Heinrich Hertz, em suas experiências realizadas a partir de 1885, estuda as propriedades das onde eletromagnéticas geradas por uma bobina de indução; nessas experiências observa que se refletidas, refratadas e polarizada, do mesmo modo que a luz. Com o trabalho de Hertz fica demostrado que as ondas de radio e as de luz são ambas ondas eletromagnéticas, desse modo confirmando as teorias de Maxwell; as ondas de radio e as ondas luminosas diferem apenas na sua freqüência.
Hertz não explorou as possibilidades práticas abertas por suas experiências; mais de dez anos se passa, até Guglielmo Marconi utilizar as ondas de radio no seu telegrafo sem fio. A primeira mensagem de radio é transmitida através do Atlântico em 1901. Todas essas experiências vieram abrir novos caminhos para a progressiva utilização dos fenômenos elétrico sem praticamente todas as atividades do homem.

Consumo de energia elétrica

O consumo de energia elétrica no Brasil aumentou 2,8% em maio de 2011 na comparação com igual mês de 2010, de 34,27 mil GWh para 35,22 mil GWh, de acordo com os dados divulgados hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A autarquia informou um incremento de 3,8% no consumo, para 178 mil GWh, de janeiro a maio de 2011 em relação à igual período de 2010. Nos últimos doze meses, o crescimento verificado foi de 5,6%, para 421,82 mil GWh.
Segundo a EPE, o consumo industrial apresentou comportamento estável entre maio de 2011 e igual mês de 2010, com ligeiro crescimento de 1%, para 15,16 mil GWh. Isso se explica, principalmente, pela retração de 4% na demanda por energia do segmento industrial no Nordeste. "Em Alagoas, o consumo decresceu 41% na comparação com o ano passado, reflexo, principalmente, da parada temporária da unidade da Braskem após o acidente ocorrido em suas instalações", afirmou a autarquia, em referência aos incidentes na fábrica de cloro soda de Maceió (AL) em maio.
No residencial, a expansão do consumo de energia foi de 5% no período, para 9,14 mil GWh. O bom resultado é consequência do aumento de 5,7% na demanda dos clientes residenciais no Sudeste, em razão de temperaturas mais elevadas que a média histórica, e da alta de 5,6% no consumo no Sul, em razão da mudança do sistema de gestão dos consumidores no Estado do Paraná - esse fator alongou o período de faturamento para adaptação do novo sistema.
No comercial, a EPE reportou um crescimento de 6% no consumo de energia, também puxado pelo Sudeste (+6,1%), pelo Sul (+10%) e pelo Centro-Oeste (+11%) - no Sul, novamente teve impacto positivo a mudança do sistema de gestão dos consumidores no Estado do Paraná.
A EPE informou que o consumo de energia no mercado livre, no qual os grandes consumidores podem escolher de quem comprar eletricidade, aumentou 6,4% entre maio de 2011 e igual mês de 2010, para 9,3 mil GWh. Nos últimos doze meses, o crescimento foi de 25,8%, para 109,5 mil GWh.

Fonte: Diário do Grande ABC